domingo, 22 de novembro de 2015

Escrita criativa.

"O anão medroso e o Dinis"

Era uma vez o Dinis que estava  a fazer um piquenique e viu um anão medroso. O Dinis decidiu seguir o anão e perguntou-lhe:

- De que é que tens medo?

O anão disse: - Quem és tu?

- Eu sou o Dinis.

- E de que é que  tenho medo?

- Sim.

- Eu tenho medo dele.

- Dele quem?

- Do crocodilo!

- Foge, foge, ele está a seguir-nos! Estamos a despistá-lo! Vamos subir para aquela árvore!

- Não consigo subir, disse o anão.

- Eu ajudo-te. Ele está ali e não nos vê porque estamos camuflados, eu na madeira e, tu nas folhas. E o crocodilo estava esfomeado mas desistiu e o anão já não é o anão medroso.

 



Escrita criativa.

A aventura dos Anões (escrito pelo Tiago Silva)



Os sete anões do bosque despediram-se, muito cedo, da sua querida Branca de Neve, dispostos a trabalhar até á noite na sua mina de diamantes. Levavam lanternas nas mãos e o pacotezinho com comida que a sua amiga lhes tinha preparado. E, cantando iam bastante felizes, sem suspeitarem que alguém os perseguia.
Acontecia que dois malfeitores, que tinham ouvido falar da existência dos sete anões, tinham-se decidido encontrar a mina de diamantes deles e para isso seguiam os seus passos. Mas, naquele dia, o Zangado atrasara-se porque lhe doía um dedo do pé e descobriu os dois indivíduos.
Então, desatou a correr e contou o que tinha visto aos seus companheiros. O anão Feliz mal conseguia conter o riso. Um atrás do outro, sem parar de cantar, entraram num buraco no chão. E aí, debaixo da terra, passaram o dia. Quando já estava de noite e à luz das suas lanternas saíram e afastaram-se.

Então, os malfeitores entraram no buraco e foram cair sobre um monte de pó de carvão. Magoados e doridos, resmungaram que tinham sido enganados: a tal mina de diamantes não existia e o carvão não lhes interessava. Mal podiam suspeitar, que a mina de diamantes ficava noutro local. Branca de Neve também se ria divertida, quando os sete anões lhes contaram o ardil que tinham preparado.
Escrita criativa.

O tabaco...

Não fumes por favor,
O tabaco é mau,
O tabaco faz mal aos pulmões
O tabaco faz mal aos dentes e às unhas,
O tabaco faz mal ao planeta,

E faz mal ao cérebro.


Escrito pelo Tiago Silva
Bibliografia de Lídia Jorge

Lídia Jorge nasceu em Boliqueime a 18 de Junho de 1946, e licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da  Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário. Lesionou em Angola e Moçambique, mas a maior parte de tempo foi em Portugal.
 A publicação do seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980) constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da literatura portuguesa. Seguiram-se os romances O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1984), ambos distinguidos com o Prémio Literário Município de Lisboa. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), que a autora confirmou o seu destacado lugar no panorama das letras portuguesas.
Os romances de Lídia Jorge encontram-se traduzidos em mais de vinte línguas, e constituem objecto de estudo nos meios universitários portugueses e estrangeiros, tendo-lhes sido dedicadas várias obras de carácter ensaístico.

A assinalar o 30.º aniversário da publicação de O Dia dos Prodígios, a Câmara Municipal de Loulé promoveu a exposição bio-bibliográfica Trinta Anos de Escrita Publicada, entre novembro de 2010 e março de 2011.
Licenciada em Medicina em 1946, com distinção, Laura Guilhermina Martins Ayres iniciou a sua carreira nos hospitais e foi precisamente durante o Internato Geral e, mais tarde, no Internato Complementar que se interessou pelo estudo das doenças transmissíveis.
Após a sua formação nos Serviços Hospitalares, e já no campo da Microbiologia, realizou, entre 1950 e 1953, um estágio no Instituto Superior de Higiene . Nele desenvolveu estudos sobre o vírus da gripe e outras patologias respiratórias, chegando, mesmo, a montar um sector de diagnóstico da “tosse convulsa” que serviu de apoio aos trabalhos de investigação epidemiológica, então realizados por José Cutileiro, no Hospital Curry Cabral e no Centro de Saúde de Lisboa. Nesta fase foi determinante o incentivo dos seus primeiros mestres, José Cutileiro e, sobretudo, Arnaldo Sampaio, responsável pelo Laboratório de Bacteriologia e pelo Centro Nacional da Gripe, do ISH.
Investigadora em Virologia
Em 1955, foi convidada por Arnaldo Sampaio a aplicar os conhecimentos de virologista, que se encontrava num período de grande actividade em duas grandes áreas científicas, as Doenças Transmissíveis, com Arnaldo Sampaio, e a Nutrição, com Gonçalves Ferreira.
Partindo de uma pequena unidade, o Centro Nacional da Gripe, Laura Ayres conseguiu desenvolver o Laboratório de Virologia, com autonomia a partir de 1971 e impô-lo como um dos melhores laboratórios de Virologia Clínica e Epidemiológica, com várias secções diferenciadas. Em 1985, começou a perspectivar a criação e desenvolvimento do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis, o que se veio a efectivar nesse mesmo ano. O trabalho de Laura Ayres foi também decisivo na formação de técnicos na área da Virologia.
Ao longo da sua vida profissional manteve sempre o interesse pela investigação em Saúde dirigida para o conhecimento das condições do País no campo das doenças infecciosas, na vertente da investigação epidemiológica, em particular das doenças virais evitáveis pela vacinação.



Mais biografias de ilustres Louletanos.


Aníbal Cavaco Silva, Filho de Teodoro Gonçalves da Silva e de sua mulher, Maria do Nascimento Cavaco.
Cresceu em Boliqueime, concelho de Loulé, onde o pai se dedicava ao cultivo de frutos secos e ao comércio de combustíveis.
            Em Faro fez o Ciclo Preparatório, na Escola Técnica Elementar Serpa Pinto, e depois o Curso Geral do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Faro. Em 1956 foi para Lisboa, onde tirou o curso de Contabilidade do Instituto Comercial de Lisboa em 1959.
Prestes a terminar o curso, seria chamado a cumprir o serviço militar obrigatório. Fez a recruta na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, e foi colocado como aspirante miliciano, na Repartição de Contabilidade dos Pupilos do Exército.
Em 1963, depois de casar a 20 de Outubro em Lisboa, no Mosteiro de São Vicente de Fora, com Maria Alves da Silva, foi enviado em comissão para Moçambique Português, onde permaneceu até 1965.
Em 1964 licenciou-se em Finanças, com a mais alta classificação do seu ano.
 Do seu casamento nasceram um filho e uma filha.
Foi convidado a exercer funções como ministro das Finanças e do Plano  (1980–1981) do VI Governo Constitucional, chefiado por Francisco Sá Carneiro. Porém, após a morte do primeiro-ministro, recusa-se a integrar o governo de Francisco Pinto Balsemão, abdicando também do lugar de deputado para o qual tinha sido eleito.
Em Fevereiro de 1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Nacional do Plano.
Na Primavera de 1985 foi nomeado membro da Comissão Instaladora do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, pouco antes da política lhe ditar o afastamento do ensino (na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa), por uma década.
Nas legislativa de 1985, o PSD obteve o melhor resultado de sempre (29,8% dos votos) dando início a um governo minoritário (o X Governo, chefiado por Cavaco Silva).
Após dez anos como primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva colocou-se de fora das eleições legislativas desse mesmo ano, e afastou-se da liderança do PSD.
A derrota do PSD nas eleições de 1995, ganhas pelo Partido Socialista de António Guterres, levaram-no a anunciar uma candidatura à presidência da República mas foi derrotado (com 46,09%, contra 53,91% dos votos)
No dia 20 de Outubro de 2005, numa declaração pública no Centro Cultural de Belém, apresentou-se oficialmente como candidato à Presidência da República. Conseguiu a eleição à primeira volta (com 50% dos votos), marcando pela primeira vez, na democracia portuguesa, a eleição de um presidente oriundo do centro-direita.
A 9 de Março de 2006 toma posse como 18.º presidente da República Portuguesa.
Em 23 de Janeiro de 2011 é reeleito, à primeira volta, para um segundo mandato, com uma percentagem de votos de 52,9%.



Mais um instrumento musical.


Biografia sobre um ilustre Louletano.


Mais um herbário construído no Centro Ambiental da Pena.


Textos.



Mais um cartaz sobre o Dia Mundial do não Fumador.


Neste dia, os alunos construíram instrumentos musicais, a partir de objetos que se podem reciclar e, reutilizar.


No dia vinte de novembro, celebrou-se o Dia Internacional dos Direitos das Crianças.

Escreveram-se os direitos das crianças e, fizeram-se desenhos.


A turma recebeu dois técnicos da Autoridade para as Condições no Trabalho que vieram à Escola fazer uma ação de sensibilização sobre Segurança no Trabalho.

A turma assistiu a um Powerpoint, fez um jogo e entoou uma canção.
Foi muito giro...

Ora vejamos.









No dia 19 de novembro, a turma foi ao Centro Ambiental da Pena. A atividade a fazer chamava-se «Pomar de sequeiro».
Em primeiro lugar, visualizou-se um Powerpoint sobre as árvores que constituem o pomar de sequeiro.
Depois, os alunos construíram os seus herbários, a partir do decalque de folhas de alfarrobeira, amendoeira, figueira e, oliveira.

Refiro que esta atividade foi do agrado geral da criançada.

Já na sala de aula, os alunos fizeram uma composição sobre a atividade.

















A turma comemorou, no dia 17 de novembro, o Dia Mundial do não Fumador.
Os alunos escreveram, nos cadernos, alguns dos malefícios do tabaco e, depois, fizeram estes cartazes tão bonitos.  









sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Hoje, em Expressões, os alunos entoaram a canção « Não faço questão » do grupo D.A.M.A.

A seguir, fizeram desenhos sobre a canção...


E porque ainda estamos no outono, os alunos pintaram estes desenhos.

E não é que estão muito bonitos? 








A nossa Denise escreveu este texto muito engraçado.


A fada e o monstro
                                      
     Era uma vez uma fada chamada Flora. Quando amanheceu, a fada Flora ouviu um grande ruído. Ela aproximou-se e viu um monstro triste, porque ele tinha um espinho na pata. A fada queria ajudá-lo, mas o monstro não a deixava porque não a conhecia e tinha medo. Levou algum tempo para o monstro ter mais confiança nela. No dia seguinte, a fada decidiu ir à rainha das fadas para lhe contar que encontrou um monstro doente. A rainha disse-lhe que não podia ir mais ao pé dele porque ele era mau. A fada Flora disse-lhe que ele não era nada mau porque ele o tinha ajudado. No outro dia, a fada Flora foi perguntar à rainha se o pobre monstro podia vir para o Vale das Fadas. A amanhecer, a fada foi dize ao monstro que não podia entrar no Vale das Fadas e para voltar a hibernar. O monstro virou-se e continuou o seu destino, muito triste.  
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Texto escrito pela Denise Patraus